100 nomes proibidos de serem registrados no Brasil
No Brasil, a criatividade na escolha de nomes é notável, mas há limites legais para proteger os indivíduos de possíveis constrangimentos. A Lei de Registros Públicos (Lei nº 6.015/73) permite que oficiais de cartório recusem nomes que possam expor a pessoa ao ridículo ou causar constrangimentos futuros. Embora não exista uma lista oficial de nomes proibidos, diversos casos já foram registrados em que nomes foram vetados por não atenderem aos critérios estabelecidos.
Conteúdo
- Critérios para Recusa de Nomes
- Exemplos de Nomes Recusados
- Por que existem nomes proibidos no Brasil?
- O que acontece se os pais insistirem no nome?
- Posso mudar meu nome depois?
- Casos curiosos de nomes rejeitados
- Quais nomes são permitidos, mesmo sendo estranhos?
- Como evitar a recusa do nome?
- Os cartórios podem recusar qualquer nome?
- O Brasil tem uma lista oficial de nomes proibidos?
Critérios para Recusa de Nomes
Os principais critérios utilizados pelos cartórios para recusar um nome incluem:
- Ofensividade: Nomes que contenham palavrões ou termos pejorativos.
- Ambiguidade: Nomes que possam causar confusão ou ambiguidade.
- Excentricidade Excessiva: Nomes extremamente incomuns que possam expor a pessoa ao ridículo.
- Grafia Complicada: Nomes com grafias excessivamente complexas ou difíceis de pronunciar.
Exemplos de Nomes Recusados
Embora não exista uma lista oficial, alguns nomes já foram recusados por cartórios brasileiros, como:
- A mesma
- Aborto
- Acolhedora
- A declarar
- Aquilo que eu gosto
- Amateur
- Anal
- Andarilho
- Arrombado
- Atimorto
- Babaca
- Bacanal
- Bacurinha
- Bicha
- Biscoito recheado
- Boca banguela
- Banguela
- Boquete
- Bucéfula
- Bunda
- Buttman
- Cabaça
- Caixa dos prazeres
- Cachorra
- Cadáver
- Cadastrado
- Calcinha
- Capô de fusca
- Caverna misteriosa
- Chalerinha
- Chatico
- Chupada
- Cocota
- Cona
- Concha
- Desconhecido
- Desejada
- Diretoria
- Dita-cuja
- Encantada
- Erotica
- Esfiha
- Fetiche
- Fantasias sexuais
- Fulano de Tal
- Garagem da frente
- Identidade desconhecida
- House of love
- Idiota
- Informado
- Inexistente
- Largo do bilau
- Mamãe Noel
- Massa folhada
- Mulher
- Não consta
- Não cadastrado
- Não declarado
- Não identificado
- My precious
- Pai ignorado
- Porca do parafuso
- Olho de Tandera
- Sem mãe
- Recém nascido
- Sem informação
- Sonho recheado
- Pimpolha
- Pitbicha
- Prostituta
- Putz
- Quenga
- Tesouro de pobre
- Rua sem saída
- Sadismo
- Safado
- Sapeca
- Secretária
- Setor de embarque
- Sexo
- Suruba
- Taradinha
- Taturana
- Tentação do dia
- Testemunha ocular
- Tetas grandes
- Titia do barulho
- Tomara que caia
- Torpedo sexual
- Trepada
- Troféu do amor
- Trombadinha
- Uh Tererê
- Último da lista
- Vacilão
- Vai dar ruim
- Vasectomia
- Veado
- Zé Ninguém
- Zero à esquerda
Esses 100 nomes proibidos foram vetados em diferentes regiões do Brasil ao longo dos anos. A recusa se deu por motivos que vão desde ofensas claras, ambiguidade, até expressões sem sentido, inadequadas ou que colocariam a criança em risco de bullying ou constrangimento no futuro.
Por que existem nomes proibidos no Brasil?
O motivo por trás dessas proibições não é censurar a criatividade dos pais, mas sim proteger o bem-estar da criança. O nome é parte fundamental da identidade e carrega consigo implicações sociais importantes. Escolhas que fogem ao bom senso podem gerar situações desconfortáveis em ambientes como escolas, ambientes de trabalho ou até mesmo em documentos oficiais.
Cartórios têm, por lei, o poder de intervir quando identificam um nome que possa colocar a pessoa em situação constrangedora. Quando isso acontece, os responsáveis são orientados a escolher outro nome, ou então podem entrar com recurso junto ao juiz da Vara de Registros Públicos.
O que acontece se os pais insistirem no nome?
Se os pais insistirem em registrar a criança com um dos nomes considerados inapropriados, o cartório comunica o juiz responsável, que poderá decidir se o nome será aceito ou definitivamente negado. Esse processo é rápido, mas exige justificativa convincente para a escolha do nome — o que, no caso da maioria dessa lista, seria praticamente impossível de defender.
Posso mudar meu nome depois?
Sim. Segundo a legislação brasileira, qualquer pessoa pode mudar seu nome após completar 18 anos, sem precisar de motivo, por meio de um processo simples no cartório. Porém, essa mudança pode ser feita apenas uma vez, então é importante estar seguro da nova escolha.
Além disso, menores de idade também podem alterar seus nomes, desde que haja autorização judicial e que o motivo seja considerado válido, como bullying, constrangimento ou erro no registro.
Casos curiosos de nomes rejeitados
Alguns nomes já recusados beiram o absurdo. Imagine uma criança chamada “Boca Banguela” ou “Sexo”. Outras tentativas envolvem trocadilhos, como “Porca do Parafuso”, ou nomes de duplo sentido como “Fulano de Tal”.
Outros são tão inusitados que parecem brincadeira: “Trombadinha”, “Rua sem saída”, “Taradinha” e “Zé Ninguém”. Esses casos mostram que, sim, os limites precisam existir. Afinal, o direito ao nome também é o direito a viver com dignidade.
Quais nomes são permitidos, mesmo sendo estranhos?
Alguns nomes considerados exóticos são permitidos, desde que não causem constrangimento direto. É o caso de nomes estrangeiros como “Kévin”, “Jhulie”, “Bryan” ou nomes criativos com grafias diferentes como “Raiany”, “Kaioh”, “Phhiiliiphe”. Desde que o nome não seja ofensivo e os pais estejam cientes das implicações, o cartório tende a aceitar.
Por outro lado, nomes inventados com grafias exageradas ou que lembrem palavras ofensivas, como “Kcchaabuhlla” ou “Analfa Bythyna”, podem ser barrados.
Como evitar a recusa do nome?
Se você está pensando em nomear um filho ou filha, algumas dicas podem ajudar:
- Evite nomes que lembrem palavras ofensivas
- Fuja de trocadilhos óbvios ou piadas internas
- Pense no futuro da criança e como ela será chamada por outras pessoas
- Pesquise o significado do nome escolhido
- Prefira grafias mais simples e fáceis de pronunciar
Os cartórios podem recusar qualquer nome?
Sim, desde que haja justificativa válida com base na lei. Mas a recusa não é definitiva. Se os pais discordarem, eles têm o direito de levar a discussão ao juiz, que pode analisar o caso individualmente. Ou seja, o cartório faz a primeira triagem, mas a decisão final é judicial.
O Brasil tem uma lista oficial de nomes proibidos?
Não. Não existe uma lista oficial nacional com nomes proibidos no Brasil, o que existe são registros de nomes que já foram rejeitados em cartórios. A recusa depende de cada caso e do entendimento do registrador local. Por isso, um nome pode até ser aceito em uma cidade e recusado em outra.
Mas, com base em jurisprudência e nos critérios mais comuns, nomes como os listados acima dificilmente serão aprovados em qualquer localidade do país.
A criatividade na hora de escolher um nome é sempre bem-vinda, mas é preciso ter responsabilidade. O nome que você dá ao seu filho será parte da identidade dele para o resto da vida. Nomes que causam riso, dúvida ou até constrangimento não são um presente, e sim um fardo.
O Brasil tem um sistema que permite proteger as crianças de registros irresponsáveis, e isso é um sinal claro de que a lei atua em favor da dignidade. Portanto, antes de buscar um nome “diferente”, reflita se ele será motivo de orgulho ou vergonha no futuro.
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